quinta-feira, 31 de março de 2011

Oficina de escrita: Uma janela que se abre

    No despertar do dia, quando o sol já começava a espreitar, olhei para a janela e vi um mundo que nunca antes tinha visto. Até agora sentia-me só, e nem a minha dona reparava. Mas finalmente, neste belo dia de sol, me soltou.
    É óbvio que não me deixei ficar por ali, preso, até porque eu queria ver o mundo, conhecer as suas maravilhas, os seus costumes e os seus perfumes. Queria ir dum canto ao outro sem nada deixar para trás.
    Explorei vales e montanhas, campos e enormes jardins, até que cheguei a um sítio estranho, muito belo, mas estranho, onde a água corria harmoniosamente pelo meio duma cidade, as pessoas andavam numa espécie de barco, mas mais bonito e vistoso. O amor, penso eu, era o sentimento mais presente naquela cidade, era tão forte que sentia-se a quilómetros de distância.
    Continuei a voar,  e a voar, pelos céus, até que encontrei uma enorme e densa floresta, vários animais se balburdiavam pelas árvores e quando desci, vi um vasto rio, onde vários peixes conviviam com grande amizade. Não fiquei por ali, continuei a minha visita por todo o mundo, nunca pensei ficar tão espantado, mas agora que o fascínio foi tanto, espero ver muito mais e conhecer tudo e todos que neste mundo habita.

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