quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ler + ... resumo de um livro

Título: "Um espelho só meu"
Autora: Ana Saldanha
Editora: Caminho
Local/Data: Lisboa, Novembro de 2002

A parte que eu mais gostei foi quando Clara acorda e não sabe onde está, pois  na noite anterior, tinha ido para a discoteca sem a autorização do pai e tomado uma pastilha para a alegrar. Até que perdeu a noção do tempo e da realidade, ficando consciente de novo, apenas no dia seguinte, já no hospital.

A personagem que eu gostei mais foi a Clara, a personagem principal desta história, porque no início parecia ser uma rapariga calma e responsável, mas depois, para mostrar ao rapaz por quem ela “estava caidinha” que não era uma criança, aceitou tomar uma pastilha que nunca pensaria que iria ter aquele efeito.

Comentário: Gostei muito do livro, pois retrata a vida duma jovem adolescente que quer viver a vida e aproveitá-la como se já fosse mais velha, querendo ir para a discoteca e sair à noite com os seus amigos mais velhos. Vendo que não tem a autorização do pai,Clara decide ir sem ele saber. Mas a aventura corre mal e deixa-se caír na tentação de experimentar uma "pastilha". Foi uma experiência memorável, a sensação era ótima, sentia-se mais leve, até que tudo de repente parou. Já no dia seguinte, quando finalmente ficou consciente, apenas via uma parede bege e ouvia algumas vozes. não percebia onde estava, nem o porquê da sua presença naquele sítio desconhecido. Quando ficou mais lúcida percebeu que aquilo era um hospital, e que afinal a sua pequena fugida até à discoteca, não foi tão insignificante.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O texto lírico: escrever à maneira de....

À  maneira de Sophia, vão criar um poema cujo primeiro verso é "Sei que seria possível construir um mundo justo".

Sei que seria possivel construir um mundo justo
sem guerras , sem armas
sem dor e desespero
sem desrespeito e desvalorização
Sei que seria possivel constriur um mundo melhor
um mundo novo, um mundo perfeito
sem preocupações e sem injustiças
sei qe seria possivel construir um mundo de cor
um mundo de sorrisos e alegria
sem ser tudo escuro e cinzento
sem medos e incertezas
sem inveja e solidao
sei que seria possivel construir um mundo justo


Andreia Catarina nª3
Andreia Moreira nª4

Para que a Finlândia nos apoie...

Foi lançado este vídeo nas Conferências do Estoril-  Cascais para mostrar aos Finlandeses que  devem apoiar Portugal neste momento difícil .

O que pensam deste vídeo?

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Provérbios sobre a verdade e a mentira

"A mentira corre, mas a verdade a apanha."
"Às vezes são precisas muitas mentiras para sustentar uma."
"A mentira só é vício quando faz mal; se faz bem, é uma grande virtude."
"A mentira é o degrau de todos os vícios."
"A mentira, só aos mentirosos prejudica."
"A mentira não tem pés, mas anda veloz."
"Língua comprida, mentira maior."
"A corda da mentira é muito curta."
"A mentira é como a desgraça, nunca vem só."
"A mentira é o tempero da verdade."
"A mentira dá flores, mas não frutos."
"Mentira é sempre vencida."

Andreia Moreira nº4
Bárbara Novais nº5
Tânia Santos nº19

Poema de Almeida Garret

As minhas asas 

Eu tinha umas asas brancas, 
Asas que um anjo me deu, 
Que, em me eu cansando da terra, 
Batia,as, voava ao céu. 
- Eram brancas, brancas, brancas, 
Como as do anjo que mas deu: 
Eu inocente como elas, 
Por isso voava ao céu. 
Veio a cobiça da terra, 
Vinha para me tentar; 
Por seus montes de tesouros 
Minhas asas não quis dar. 
- Veio a ambição, co'as as grandezas, 
Vinham para mas cortar, 
Davam,me poder e glória; 
Por nenhum preço as quis dar. 
Porque as minhas asas brancas, 
Asas que um anjo me deu, 
Em me eu cansando da terra 
Batia,as, voava ao céu. 
Mas uma noite sem lua 
Que eu contemplava as estrelas, 
E já suspenso da terra, 
Ia voar para elas, 
- Deixei descair os olhos 
Do céu alto e das estrelas ... 
Vi, entre a névoa da terra, 
Outra luz mais bela que elas. 
E as minhas asas brancas, 
Asas que um anjo me deu, 
Para a terra me pesavam, 
Já não se erguiam ao céu. 

Cegou,me essa luz funesta 
De enfeitiçados amores ... 
Fatal amor, negra hora 
Foi aquela hora de dores! 
- Tudo perdi nessa hora 
Que provei nos seus amores 
O doce fel do deleite, 
O acre prazer das dores. 
E as minhas asas brancas, 
Asas que um anjo me deu, 
Pena a pena, me caíram ... 
Nunca mais voei ao céu.


Bibliografia de Almeida Garret

Bibliografia de destaque:
"O Toucador" (1822), 
"O Cronista" (1827), 
"Adozinda" (1828), 
"Lírica de João Mínimo" (1829), 
"O tratado da Educação"(1829), 
"Portugal na Balança da Europa" (1830)
"D. Filipa de Vilhena" (1840), 
"O Alfageme de Santarém" (1842),
"Romanceiro e Cancioneiro Geral" tomo 1 (1843); tomo 2 e 3 (1851), 
"Frei Luís da Sousa" (1843),
"Flores sem fruto" (1845), 
"O Arco de Sant'Ana"(1845), 
"Viagens na Minha Terra" (1845), 
"As profecias do Bandarra" (1848), 
"Um Noivado no Dafundo" (1848), 
"A sobrinha do Marquês" (1848),
"Memórias Históricas de José Xavier Mouzinho da Silveira" (1849), 
"Fábulas e Folhas Caídas" (1853).

 Andreia Moreira nº4
Bárbara Novais nº5
Tânia Santos nº19

Biografia de Almeida Garret

Como estamos a estudar "Falar Verdade A Mentir" de Almeida Garret, decidimos fazer uma pesquisa sobre a vida e obra deste grande ícone da literatura mundial.


João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett, nasceu no Porto em 1799. Em 1809 partiu para a ilha Terceira devido às invasões francesas. Em 1816 foi estudar para a Universidade de Coimbra, frequentando o Curso de Direito. As suas influências liberais datam dessa época, no contacto com outros universitários. Em 1821 editou a sua primeira obra, o poema "O Retrato de Vénus", que foi considerado ultrajante pela censura, tendo Garrett sido obrigado a comparecer a tribunal. Foi também no ano de 1821 que subiu ao palco a sua tragédia "Catão", drama construído à maneira clássica. Com a Vila Francada, exilou-se em Inglaterra em 1823, onde entrou em contacto com a literatura romântica (Byron e Walter Scott). Em 1825 publicou em Paris "Camões", obra marcante para o Romantismo português. Em 1826 publicou "Dona Branca". Após a guerra civil, foi nomeado cônsul geral em Bruxelas. Estudou a língua e a literatura alemãs (Herder, Schiller e Goethe). Regressou a Portugal em 1836 e Passos Manuel encarregou-o de reorganizar o teatro nacional, nomeando-o inspector dos teatros. Além da atividade política e legislativa, Garrett continuou sempre a trabalhar na sua obra e escreveu para o Teatro "Um auto de Gil Vicente" em 1838, Garrett foi opositor da ditadura de Costa Cabral, que o demitiu do cargo de inspector geral dos teatros. Esta terá sido a época mais criativa de toda a sua carreira literária. O triunfo do movimento político da Regeneração (1851), trouxe Garrett à política ativa. Fundou um novo jornal, a que chamou A Regeneração. Devido ao seu temperamento e espírito independente saiu em 1853 do governo regenerador. Regressou então à escrita, iniciando um novo romance, "Helena", que não chegou a concluir pois faleceu em 1854. Como romancista, Garrett é considerado o criador da prosa moderna em Portugal. Na poesia, foi dos primeiros a libertar se dos cânones clássicos e a introduzir em Portugal a nova estética romântica.

Andreia Moreira nº4
Bárbara Novais nº5
Tânia Santos nº19