quinta-feira, 31 de março de 2011

Gato Malhado e Andorinha

 Quando o Gato Malhado "abriu as narinas para aspirar os novos odores [da primavera] que rolavam no ar e deixou que todo o rosto feio e mau se abrisse num sorriso cordial para as coisas e os seres em torno, aconteceu uma debandada geral".

Imagina que és um dos habitantes do parque, que fugiu quando viu o sorriso do Gato. Descreve os sentimentos que sentiste e apresenta as razões que te levaram a afastar-te daquele lugar.


Quando passava pelo parque para a minha caminhada diária, reparei que todos os habitantes andavam numa correria imensa, assustados, completamente apavorados. Mas de que fugiriam? Perguntava eu a mim mesma. É claro que tinha curiosidade  para ver o que se passava, então com toda a minha coragem, avancei, e vi o que nunca na vida esperava ver, o Gato Malhado, aquele ser rude, velho e mau, exibia um sorriso que não deixava ninguém indiferente. Quando vi aquilo, fiquei a olhar por uns longos dez segundos, talvez os mais longos da minha vida, mas como é possível? As minhas pernas tremiam e eu não conseguia fugir ao medo que me invadia.comecei a correr o mais depressa que podia, completamente em pânico. Mas será que ele nos vai comer a todos?  

"A Gata Borralheira"- Como poderia ter sido evitada a morte de Lúcia?

Lúcia estava naquele quarto, quando sentiu o sangue a parar. Naquele preciso momento, entrou um convidado, que chamou o INEM. A ajuda foi rápida a chegar, e logo tentaram reanimá-la, usando o desfibrilhador. A casa encontrava-se toda num enorme sobressalto, a música já não tocava, os pares já não dançavam e as luzes já não brilhavam. Mas logo Lúcia acordou, para alívio de todos os convidados. Quando já estava bem consciente do que se tinha passado, pediu ao convidado que outrora a havia ajudado que lhe explicasse como a tinha encontrado. Ele disse-lhe que como todos os outros, não tinha deixado de reparar nela e no porquê de uma mulher tão bela e bem vestida entrar num quarto escuro e vazio como aquele. E quando a viu daquela maneira, deitada no chão, com aquele jeito tão indefeso e inocente, logo ela, que parecia possuir tanto poder, decidiu chamar o INEM.

Andreia Moreira nº4
Carlos Lopes nº9
Roberta Vale nº18
8ºA

Composição espetacular

'O PIPOL E A ESCOLA'


Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem
Direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver
q á razões qd um aluno não vai á escola. Primeiros a peçoa n se sente
motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.

Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto Montanhoso? Ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? Ou cuantas estrofes tem um cuadrado? Ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã?

E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'os Lesiades''s, q é u m livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no  aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.


Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos
profes  até dam gomitos e a Malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os
jovens n tem  abitos de leitura e q a Malta n sabemos ler nem escrever e a
sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' é
q conceguiu  assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver???

O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço de otelaria e a Malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e piças de xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar um gravetame do camandro. Ah poizé. Tarei a inzajerar?  


aluno do 9º ano das Caldas da Rainha

Oficina de escrita: Uma janela que se abre

    No despertar do dia, quando o sol já começava a espreitar, olhei para a janela e vi um mundo que nunca antes tinha visto. Até agora sentia-me só, e nem a minha dona reparava. Mas finalmente, neste belo dia de sol, me soltou.
    É óbvio que não me deixei ficar por ali, preso, até porque eu queria ver o mundo, conhecer as suas maravilhas, os seus costumes e os seus perfumes. Queria ir dum canto ao outro sem nada deixar para trás.
    Explorei vales e montanhas, campos e enormes jardins, até que cheguei a um sítio estranho, muito belo, mas estranho, onde a água corria harmoniosamente pelo meio duma cidade, as pessoas andavam numa espécie de barco, mas mais bonito e vistoso. O amor, penso eu, era o sentimento mais presente naquela cidade, era tão forte que sentia-se a quilómetros de distância.
    Continuei a voar,  e a voar, pelos céus, até que encontrei uma enorme e densa floresta, vários animais se balburdiavam pelas árvores e quando desci, vi um vasto rio, onde vários peixes conviviam com grande amizade. Não fiquei por ali, continuei a minha visita por todo o mundo, nunca pensei ficar tão espantado, mas agora que o fascínio foi tanto, espero ver muito mais e conhecer tudo e todos que neste mundo habita.